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- Descubra como aplicar o Treinamento de Baixo Estresse (LST) em autoflorescentes para aumentar o rendimento e a qualidade de suas colheitas. Aprenda técnicas, dicas e truques avançados para um cultivo bem-sucedido.
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O Treinamento de Baixo Estresse (LST) é uma técnica de cultivo que permite maximizar o rendimento das plantas de cannabis sem causar-lhes um estresse significativo. Esta técnica é especialmente útil para as sementes autoflorescentes, que têm um ciclo de vida rápido e não respondem bem a métodos de treinamento mais agressivos. Neste guia completo, explicaremos em detalhes o que é o LST em autoflorescentes, como se faz, os benefícios, os melhores momentos para realizá-lo, dicas práticas, truques avançados e respostas a perguntas frequentes. Prepare-se para levar seu cultivo ao próximo nível!
1. O que é o LST (Treinamento de Baixo Estresse)?
Definição e Objetivo do LST
O Treinamento de Baixo Estresse (LST) é uma técnica de manipulação física e treinamento suave que envolve dobrar e amarrar os ramos das plantas de cannabis para criar uma estrutura de crescimento mais plana e aberta. O principal objetivo do LST é maximizar a penetração de luz e melhorar o fluxo de ar em toda a planta, o que, por sua vez, pode aumentar o rendimento e a qualidade dos botões.
Princípios Básicos do LST
- Flexibilidade dos Ramos: O LST baseia-se em dobrar os ramos jovens e flexíveis da planta em vez de cortá-los.
- Distribuição de Luz: Ao abrir a estrutura da planta, garante-se que todas as partes da planta recebam luz de maneira uniforme.
- Melhor Circulação de Ar: Uma planta mais aberta permite um melhor fluxo de ar, o que reduz o risco de doenças e pragas.
2. Por Que Usar LST em Autoflorescentes?
As autoflorescentes têm um ciclo de vida curto e não podem ser mantidas na fase vegetativa como as variedades fotodependentes. Isso significa que não há tempo para a planta se recuperar de técnicas de treinamento de alto estresse como a poda apical (topping) ou a poda FIM. Não é que não se possa podar as autoflorescentes, é que realmente não vale a pena porque não melhora o rendimento.
Vantagens do LST em Autoflorescentes
- Minimiza o Estresse: O LST não causa um nível de estresse significativo, o que permite que as autoflorescentes continuem crescendo sem interrupções.
- Maximiza o Rendimento: Ao melhorar a penetração de luz e o fluxo de ar, o LST pode aumentar significativamente o rendimento total das autoflorescentes.
- Facilidade de Implementação: O LST é fácil de aplicar e não requer ferramentas complicadas nem técnicas avançadas.
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3. Quando Começar o LST em Autoflorescentes?
Momento Ideal para Começar
O LST deve começar cedo no ciclo de vida da planta, geralmente quando a planta tem entre 4 e 5 nós. Neste ponto, os ramos ainda são flexíveis e fáceis de dobrar sem risco de quebrá-los. Deve-se esclarecer que nem todas as variedades são iguais, algumas são mais precoces e podem se beneficiar desta técnica mais cedo, e em outras pode ser melhor fazê-lo um pouco mais tarde.
Etapas do Crescimento
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- Fase Vegetativa Inicial: Comece o LST assim que a planta tiver cerca de 4 nós.
- Crescimento Contínuo: Continue ajustando e amarrando os ramos à medida que a planta cresce.
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4. Como Aplicar o LST em Autoflorescentes
Materiais Necessários
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- Fio de treinamento, abraçadeiras de jardinagem ou linha de jardinagem
- Estacas, suportes de bambu ou âncoras para vasos
- Tesouras de poda
- Fita adesiva de jardinagem (opcional)
- Clipes de jardinagem (opcional)
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Passos Detalhados para Aplicar o LST
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- Identificar os Ramos Principais: Localize os ramos principais da planta que você deseja dobrar.
- Dobramento Suave: Delicadamente dobre os ramos para os lados e fixe-os com fio de treinamento ou linha de jardinagem. Certifique-se de não dobrar os ramos até o ponto de quebrá-los.
- Âncoragem: Use estacas de bambu ou âncoras para vasos para manter os ramos no lugar. Ancore os ramos na borda do vaso ou no solo.
- Ajustes Regulares: Verifique e ajuste as amarrações regularmente à medida que a planta cresce para garantir que os novos ramos também recebam luz.
- Fita Adesiva de Jardinagem: Se você acidentalmente quebrar um ramo, use fita adesiva de jardinagem para repará-lo. A maioria das plantas pode se recuperar se receber o suporte adequado.
- Clipes de Jardinagem: Use clipes de jardinagem para prender os ramos sem danificá-los.
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Dicas Adicionais
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- Evite Danificar a Planta: Aplique pressão gradual e constante ao dobrar os ramos para evitar danificá-los, não seja bruto, alguns são muito flexíveis, mas outros não.
- Mantenha a Umidade: Certifique-se de que as plantas tenham água suficiente antes de fazer LST, pois isso melhora a flexibilidade dos caules.
- Monitore o Crescimento: Observe as plantas de perto para garantir que não haja sinais de estresse excessivo, isso geralmente não ocorre, mas algumas cepas vulneráveis podem murchar um pouco ou, nos casos mais extremos, mostrar hermafroditismo.
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5. Resultados e Expectativas
O LST pode resultar em plantas mais largas e arbustivas com múltiplas caudas principais, em vez de uma única ponta dominante. Isso pode aumentar significativamente o rendimento, já que mais botões recebem luz direta e crescem de maneira uniforme. Uma planta autoflorescente treinada com LST pode produzir até 20-30% mais rendimento em comparação com uma planta não treinada. Os botões geralmente são mais densos e uniformes, com uma melhor distribuição da resina.
Truques Avançados para o LST em Autoflorescentes
- Rotação da Planta: Gire o vaso periodicamente para garantir que todas as partes da planta recebam luz de maneira uniforme.
- Desfolhação Leve: Remova algumas folhas grandes que bloqueiam a luz para os ramos inferiores, mas faça isso com cuidado para não estressar demais a planta.
- Supercropping Leve: Se você tem experiência, pode tentar o supercropping leve para melhorar a penetração de luz sem causar estresse significativo.
- Uso de Redes de Treinamento (ScrOG): Combine o LST com uma rede de treinamento para maximizar a área de cultivo horizontal e melhorar a penetração de luz.
Conclusão
O LST é uma técnica eficaz para maximizar o rendimento das autoflorescentes, melhorando a penetração de luz e o fluxo de ar sem causar estresse significativo. Ao aplicar LST, os cultivadores podem esperar plantas mais saudáveis e produtivas, com botões de alta qualidade. Com a prática e o cuidado adequados, o LST pode transformar seu cultivo de autoflorescentes e levá-lo a um novo nível de produtividade. Seguindo este guia detalhado, você estará bem equipado para implementar o LST em seu cultivo e colher os benefícios desta técnica de baixo estresse. Aliás, antes de sair daqui, não seria má ideia dar uma olhada neste outro artigo que fala sobre os melhores fertilizantes para autoflorescentes, certamente pode ajudá-lo a obter uma colheita melhor. Feliz cultivo!
Perguntas Frequentes (FAQs)
Quando é o melhor momento para começar o LST em autoflorescentes?
O melhor momento para começar o LST em autoflorescentes é quando a planta tem cerca de 4 nós, dependendo da variedade. Nesta fase, os ramos ainda são flexíveis e menos propensos a quebrar.
O LST causa algum tipo de estresse às autoflorescentes?
O LST é uma técnica de baixo estresse, mas ainda pode causar um mínimo de estresse às plantas. No entanto, esse nível de estresse é muito menor em comparação com técnicas de alto estresse como a poda apical.
Posso combinar o LST com outras técnicas de treinamento?
Sim, o LST pode ser combinado com outras técnicas de baixo estresse, como a desfolhação leve, para maximizar a luz e o fluxo de ar. No entanto, evite técnicas de alto estresse que possam retardar o crescimento das autoflorescentes.
Quais são as melhores ferramentas para realizar o LST?
As melhores ferramentas para o LST incluem fio de treinamento, abraçadeiras de jardinagem, estacas de bambu e tesouras de poda. Estes permitem dobrar e fixar os ramos sem causar dano.
O LST funciona em todas as variedades de autoflorescentes?
O LST é eficaz na maioria das variedades de autoflorescentes, mas algumas cepas podem responder melhor do que outras. É recomendável pesquisar sobre a variedade específica que você está cultivando, mas você deve saber que as que têm genética sativa ou híbrida são melhores do que as de genética índica.
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