22-01-2024 09:00:09 - Updated: 22 January, 2024
O que está acontecendo com a minha planta? Esta é uma das perguntas que mais nos fazem no nosso grow shop, e é que ao longo do cultivo de cannabis além de uma boa escolha da semente de maconha, podem surgir certos problemas que é preciso saber prevenir ou corrigir para que causem o mínimo dano possível. Na Pevgrow queremos que nossos clientes e amigos consigam sempre os melhores resultados, e por esse motivo decidimos criar este artigo no qual vamos revisar quais são os problemas que costumam aparecer e a melhor forma de resolvê-los entrando na nossa categoria de fertilizantes de maconha.
⭐ Deficiências, excessos e bloqueios de macronutrientes
Os macronutrientes são 3, nitrogênio, fósforo e potássio, e são os que as plantas precisam em grandes quantidades ao longo de toda a sua vida. São elementos móveis, o que significa que quando lhes faltam para formar novos brotos, as plantas tomam esses nutrientes das reservas das folhas mais velhas, por isso são estas que mostram o problema. Quando a maconha tem deficiência de algum desses nutrientes, diz-se que tem carência deles, e a mostra de uma forma determinada que é preciso conhecer para que o problema não se acentue. Se as deficiências desses elementos não forem corrigidas, a planta não poderá se desenvolver plenamente, e sua produção pode diminuir drasticamente, por isso é preciso saber reconhecê-los o quanto antes e agir em conformidade, então vamos ver cada um deles individualmente.
Deficiência de nitrogênio
Se as folhas mais baixas da planta começam a perder a cor verde intensa, é muito provável que haja uma deficiência de nitrogênio. Este problema costuma ocorrer mais durante o crescimento vegetativo e a pré-floração do que durante a floração ou a maturação dos botões. O desgaste na folha é uniforme normalmente, de fora para dentro, embora às vezes possam aparecer manchas, como se estivesse murcha, até que se não for corrigido acaba caindo.
Por que aparece a deficiência de nitrogênio?
Pode ser por vários motivos, porque tem menor disponibilidade deste nutriente do que precisa, porque o PH é inadequado e não pode assimilá-lo, ou porque há um excesso de sais ou de outro elemento que provoca o bloqueio de nitrogênio. Até pode ser por um fator secundário, como um problema no sistema radicular ou um desajuste nos parâmetros ambientais. Se cultiva em terra chegará um momento em que a planta consome todas as reservas de nitrogênio do substrato, e a partir desse momento terá que transplantar ou dar o alimento misturado com a água de rega. É importante que a solução nutriente da rega tenha um PH de cerca de 6.0 para que o nitrogênio seja assimilável o mais rápido possível.
Excesso de nitrogênio
O excesso de nitrogênio acontece quando damos à planta mais quantidade deste elemento do que ela pode assimilar, e provoca uma toxicidade que as plantas mostram com uma cor mais escura nas folhas e dobrando em forma de garra as pontas dos folíolos. Em alguns casos também podem gerar queimaduras nas pontas das folhas, que ficam muito duras e com diferentes tons de cor. Um excesso de nitrogênio pode ser ainda pior que uma deficiência, porque as plantas param seu desenvolvimento e se não for corrigido podem chegar a morrer inclusive. Se alguma vez tiver este problema, o melhor que pode fazer é uma lavagem de raízes para que lixivie uma parte do nitrogênio e fique nas quantidades necessárias.
Bloqueio de Nitrogênio
Entre os nutrientes que as plantas precisam existem compatibilidades que podem criar uma sinergia positiva, assim como há incompatibilidades que podem provocar problemas, são os elementos antagonistas, e é preciso ter cuidado com eles. Um excesso de potássio no solo pode resultar em uma má assimilação ou diretamente um bloqueio de nitrogênio, e se não agirmos rápido o problema irá aumentando. Se utiliza água mole, ajustando o PH, e leva em conta a quantidade de alimento que contém o substrato, é difícil que sofra um bloqueio de nitrogênio, mas se falhar alguma destas variantes e não reconhecer o problema, o mais normal é que pense que falta nitrogênio à planta e aumente a dose, criando um problema maior em alguns casos.
Deficiência de fósforo
Outra deficiência que se manifesta nas folhas mais baixas e velhas das plantas, já que se trata de um elemento móvel. Neste caso em vez de empalidecer ou amarelar, as folhas podem adquirir tons azulados e aparecem manchas ou desgaste sobre sua superfície. Outro sintoma que ocorre frequentemente com a deficiência de fósforo é que os pecíolos que unem as folhas com o tronco ficam escuros, roxos, ou vermelhos.
Por que aparece a deficiência de fósforo?
A deficiência deste elemento em cultivos de maconha costuma ocorrer durante a fase de floração, que é quando a planta precisa em maior quantidade. Assim como acontece com o nitrogênio, a deficiência de fósforo pode ocorrer por sua falta de disponibilidade, um PH incorreto da solução nutriente ou do substrato, ou um excesso de sais provocado por regar com uma água muito dura ou demasiado fertilizante.
Excesso de fósforo
As consequências de um excesso de fósforo podem ser muito ruins porque entre outras coisas diminui a absorção de outros nutrientes como o ferro ou o zinco entre outros. Um dos sintomas mais visíveis é que as folhas ficam muito escuras, e começam a sair manchas, pontilhados, ou padrões do estilo mosaico, que são as marcas do bloqueio de nutrientes que provoca.
Bloqueio de fósforo
A deficiência de fósforo provocada pelo bloqueio de outros nutrientes não costuma aparecer em cultivos de cannabis, mas às vezes o bloqueio ocorre por outros motivos. Os solos muito compactos, pouco arejados, e com baixo conteúdo de matéria orgânica podem dar problemas de assimilação de fósforo. A baixa temperatura ambiental, ou uma umidade relativa demasiado baixa ou alta também podem influenciar na absorção deste elemento, assim como as pragas ou problemas nas raízes.
Deficiência de potássio
O potássio é o segundo elemento mais importante de todos os que intervêm na alimentação canábica, e por este motivo sua deficiência, excesso, ou bloqueio, pode supor uma grande perda da produção total. Quando uma planta tem deficiência de potássio pode-se apreciar claramente em suas folhas mais baixas, que começam a amarelar desde as bordas para dentro, mantendo verdes as partes centrais onde estão os nervos. Este problema pode aparecer em qualquer etapa do cultivo, mas tem piores consequências quando ocorre durante a fase de floração, já que uma das funções do potássio é a de compactar os botões, por isso além de ver as folhas afetadas poderá comprovar como se freia o ritmo de engorda das flores.
Por que aparece a deficiência de potássio?
Pode surgir por diferentes razões, por sua falta de disponibilidade, por um PH inadequado, água de rega demasiado dura, ou por um excesso de nitrogênio. Quando aparece em crescimento pode ser por um PH incorreto ou um excesso de N, mas na floração é mais comum que seja porque a falta de disponibilidade suficiente.
Excesso de potássio
O maior problema que produz o excesso de potássio é o bloqueio de uma parte do nitrogênio, magnésio e alguns microelementos, e além disso é difícil de identificar porque se confunde muitas vezes com outras deficiências. Por sorte, não é dos problemas mais comuns do cannabis, e se sofrer pode ser subsanado facilmente com uma lavagem de raízes.
Bloqueio de potássio
Os cátions de amônio (nitrogênio) e potássio são monovalentes, por isso existe um efeito antagonista entre suas formas iônicas. O que quer dizer isso? Pois que quanto mais quantidade houver de um deles, pior será a assimilação do outro. Isso pode supor um problema durante o cultivo, porque podemos confundir o bloqueio com uma deficiência e adicionar mais fertilizante, acentuando o problema ainda mais.
⛳ Cálcio, magnésio e enxofre, os elementos secundários
Depois dos macronutrientes, os elementos secundários são os que as plantas precisam em maior quantidade ao longo do cultivo. Dos 3, o cálcio e o magnésio são os mais importantes, cruciais para o perfeito desenvolvimento das plantas, e sempre têm que manter um equilíbrio entre ambos.
Deficiência, excesso e bloqueio de cálcio
Em cultivos de exterior em terra mãe não é muito comum, porque o cálcio costuma estar presente em grandes quantidades no solo. Mas em cultivos hidropônicos, aeropônicos, ou mesmo em fibra de coco é bastante habitual, além dos cultivos em terra onde se rega com água mole ou de osmose. A deficiência de cálcio se manifesta nos brotos superiores, já que é um elemento imóvel e a planta não pode transportá-lo. Pode-se apreciar como as novas folhas saem deformadas, mais pequenas do que o habitual, e com uma cor mais clara ou amarelada. Esta deficiência pode ser corrigida adicionando cálcio como mono elemento, misturando água da torneira com água de osmose nos próximos regos, ou adicionando uma solução de cálcio/magnésio como Calmag da Biobizz, Canna, ou Atami. O melhor é que use algum destes produtos comerciais que levam uma distribuição justa entre cálcio e magnésio, lembre-se que ambos os elementos têm que se manter sempre em equilíbrio. O excesso de cálcio se manifesta como uma deficiência de outros nutrientes como o magnésio, potássio, ferro e manganês, embora as mais evidentes costumam ser as 2 primeiras.
Carência, excesso e bloqueio de magnésio
A carência de magnésio é uma das mais típicas em cultivos de cannabis, e é que este elemento intermédio é necessário em grandes quantidades e há vários fatores que podem impedir sua correta absorção. Uma das razões pela qual se cria uma carência de magnésio é por um pH inadequado, mas em muitas ocasiões o problema vem por uma umidade excessiva ou baixa temperatura no substrato. O magnésio é um elemento móvel na planta, pelo que pode ser transportado desde as reservas das folhas até os novos brotos. A carência deste elemento mostra-se nas folhas mais velhas, normalmente nas partes médias e baixas da planta, que começam a amarelar entre as nervuras e em alguns casos dobram-se as bordas para cima. Um excesso de magnésio provoca uma toxicidade que pode diminuir muito a produção geral se não for tratada a tempo, mas também leva ao bloqueio de outros nutrientes como o cálcio. Felizmente não costuma ocorrer muito frequentemente, e além disso, a solução é fácil, já que o magnésio é facilmente arrastado por lixiviação, por isso com uma leve lavagem de raízes resolve-se. O bloqueio de magnésio costuma aparecer normalmente por excesso de cálcio, especialmente nos cultivos onde se rega com água da torneira. Em menor medida também pode ocorrer por um excesso de potássio ou hidrogênio, mas usando substrato e fertilizantes específicos para cannabis é difícil provocar o bloqueio.
Carência, excesso e bloqueio de enxofre
Dentro dos elementos intermédios ou secundários indispensáveis para o desenvolvimento das plantas de maconha, o enxofre é o que necessitam em menor quantidade, mas é importante conhecer seu comportamento para não ter problemas ou desequilíbrios nutricionais. O enxofre é um elemento semi-móvel, o que significa que tem certa mobilidade nas plantas mas depende de vários fatores. Quando a carência de enxofre aparece por um excesso de nitrogênio pode-se apreciar nas folhas mais novas, que nascem com tons mais pálidos ou amarelados, muito similar à carência de ferro. No entanto, quando a carência de enxofre aparece por um déficit geral de nutrientes, costuma ocorrer nas folhas mais velhas, embora isso seja menos comum. Em ambos os casos, um dos sintomas mais prováveis é uma desaceleração no ritmo de desenvolvimento. Um excesso de enxofre provoca um desenvolvimento anormal das plantas, formando folhas de tamanho mais pequeno, algo deformadas, com cores mais vivas e escuras pelas partes centrais, e com as bordas amareladas. Normalmente este excesso não costuma ter consequências graves, desde que a EC não seja demasiado alta. O bloqueio de enxofre costuma aparecer por um pH incorreto ou um excesso de cálcio, mas neste caso é porque ambos precipitam e como resíduo forma-se gesso, que impede a absorção de ambos os elementos. Este problema é mais comum em cultivos hidropônicos, e é uma das razões pelas quais costumam oferecer alguns fertilizantes separados em 2 partes, A + B.
✨ Carências, excessos e bloqueios de microelementos em cultivos de maconha
Os microelementos ou micronutrientes são aqueles nutrientes que a planta necessita em menor medida comparado com os macroelementos. Isso não quer dizer que não sejam importantes, já que têm funções básicas para o perfeito desenvolvimento em todas as fases do cultivo. Felizmente, usando solo e produtos comerciais especiais para cannabis, e regulando o pH de rega, é difícil que apareçam problemas de carência, excesso ou bloqueio de micronutrientes, por isso sempre recomendamos investir em marcas de confiança.
Carência, excesso e bloqueio de ferro
O ferro é um elemento imóvel nas plantas, e além disso é de difícil absorção porque requer de um pH inferior a 6,5 pelo que é fácil que se produza um problema de assimilação de ferro em cultivos de cannabis. Este nutriente é muito importante porque intervém no transporte de elétrons e na gestão dos açúcares, além de ter funções vitais na fotossíntese e outros processos. Quando as plantas sofrem carência de ferro, mostram-no com um amarelecimento progressivo das folhas mais jovens, desde o centro até as bordas. Felizmente este problema pode ser corrigido facilmente pulverizando ferro quelatado se ocorrer durante a fase de crescimento, ou regando com um fertilizante mono-elemento rico em ferro se acontecer durante a floração. Verifique o pH para se assegurar que está abaixo de 6.5, que é a melhor maneira de que as plantas possam absorver o ferro. Os excessos de ferro são raros em cultivos de maconha, e apresentam-se com colorações marrons ou cobre nas folhas. Se acredita que suas plantas têm um excesso de ferro pode solucioná-lo facilmente com uma lavagem de raízes.
Carência, excesso e bloqueio de zinco
O zinco é básico para a formação de hormonas de crescimento como as auxinas, e ajuda na criação de clorofila que é indispensável para a realização da fotossíntese. Quando uma planta sofre carência de zinco freia seu desenvolvimento e produz-se clorose nas folhas mais jovens em forma de queimaduras nas bordas das mesmas. Também pode provocar um crescimento deformado ou anormal das novas folhas, e em alguns casos reduz-se drasticamente a distância entre nós. A carência de zinco costuma produzir-se por um excesso de outros nutrientes, pelo que a maneira mais interessante de solucionar este problema é com uma boa lavagem de raízes. Outra forma de solucionar esta carência é aplicando um fertilizante mono-elemento rico em zinco, pulverizado na fase de crescimento, ou em rega se já estiver no ciclo de floração. O excesso de zinco é muito pouco comum em cultivos de cannabis, mas quando ocorre pode ser um problema grave que pode acabar na morte das plantas. Se suspeita que podem ter um excesso deste microelemento recomendo fazer uma lavagem de raízes urgente, adicionando enzimas à água para que ajudem a dissolver os sais acumulados.
Carência, excesso e bloqueio de manganês
O manganês participa em vários processos enzimáticos e fotossintéticos vitais para as plantas de maconha, e além disso serve como defesa ante situações de estresse hídrico, excesso de sais ou falta de oxigênio. No entanto é consumido em pequenas quantidades e normalmente não tem por que faltar em cultivos normais, embora seja importante conhecer seus sintomas para que não se agravem os problemas. Os primeiros indícios de uma carência de manganês podem ser observados como uma diminuição na velocidade de crescimento ou floração, que pode chegar a parar por completo se não for tratada a tempo. Também se pode ver um desenvolvimento anormal das folhas mais jovens, que pouco a pouco se vai estendendo ao resto das folhas da planta. Um excesso de manganês provoca uma oxidação nas folhas que se pode apreciar como manchas de cor laranja que vão adquirindo um tom marrom à medida que avança o problema, e normalmente produz a carência por bloqueio de ferro e zinco, mas este se soluciona facilmente com uma lavagem de raízes.
Carência, excesso e bloqueio de boro
O boro é um microelemento vital para as plantas porque junto ao cálcio encarrega-se de produzir e fortalecer as paredes celulares, além de atuar na gestão de açúcares e carboidratos entre outras coisas. Outras funções do boro são a metabolização do nitrogênio, intervém na produção de algumas proteínas e hormonas, e ajuda na formação de inflorescências que acabarão convertendo-se em grandes botões. A carência de boro é pouco comum em cultivos de cannabis, e costuma aparecer quando há escassez de rega ou umidade ambiental demasiado baixa, embora também se possa dar por um bloqueio provocado por excesso de sais acumulados no substrato. O primeiro que se nota é uma desaceleração no ritmo de desenvolvimento das plantas, mas o mais visível é um crescimento anormal dos brotos, que aparecem com manchas de cor verde pálido ou queimaduras em algumas zonas. O excesso de boro também não é muito habitual em cultivos de maconha, e os sinais são similares aos de outras toxicidades nutricionais, como pontas ou bordas das folhas queimadas. Se não for tratado a tempo a necrose avança até o centro da folha, secando-a em sua totalidade e provocando sua queda, mas você tem que saber que este problema se soluciona facilmente com uma boa lavagem de raízes.
Carência, excesso e bloqueio de molibdênio
O molibdênio é o micronutriente menos utilizado pelas plantas, mas isso não significa que seja pouco importante, já que é necessário para transformar o fósforo e o nitrogênio em elementos assimiláveis, além de participar na síntese de aminoácidos. É um dos poucos microelementos móveis nas plantas, e normalmente em cultivos normais não costuma faltar molibdênio, mas é importante conhecer os sintomas da sua carência para que o problema não provoque perdas na produção. Sendo um nutriente móvel, a carência de molibdênio mostra-se nas folhas velhas e nas da parte média da planta, e é preciso ter cuidado porque é fácil confundi-la com uma carência de magnésio ou nitrogênio. Se você vê que as folhas velhas da parte média da planta começam a amarelar pelas bordas, provavelmente sofrem de carência de molibdênio, especialmente se você ver aparecer manchas de cor rosa ou laranja. Um excesso de molibdênio provoca a carência por bloqueio de ferro, e se mostra com um forte amarelamento nas folhas dos novos brotos. O bloqueio de molibdênio é muito raro em cultivos de cannabis, já que é necessário em proporções muito baixas.
Carência, excesso e bloqueio de cobre
Assim como acontece com o molibdênio, o cobre é um micronutriente muito pouco requerido em cultivos de cannabis, mas cumpre com algumas missões especiais vitais. Este elemento é essencial para a realização de vários processos fotossintéticos, promove a atividade enzimática e potencializa o aroma, sabor e cor dos botões. Outra função importante do cobre é a proteção do sistema radicular contra o ataque de fungos, por isso é utilizado tanto como fungicida em cultivos de interior e exterior. O cobre é imóvel nas plantas, por isso sua carência manifesta-se nas folhas dos novos brotos, que nascem de uma cor mais pálida, com certas deformações, e podem aparecer pontos negros em algumas áreas. Esta carência é similar à de cálcio, por isso é necessário ter cuidado para não confundi-la. Se isso acontecer, você pode pulverizar um fungicida rico em cobre sobre as folhas, sempre com luzes desligadas em cultivo indoor, ou ao entardecer em cultivos de exterior. O excesso de cobre não costuma ocorrer com a maconha, mas se você suspeita que suas plantas possam sofrer com isso, o melhor é regar com abundante água para corrigi-lo.
Carência, excesso e bloqueio de cloro
O cloro cumpre várias funções importantes nas plantas de cannabis, já que ativa enzimas como a amilase ou a asparagina sintetase entre outras. Junto com o potássio, o cloro atua na abertura e fechamento de estômatos, por isso intervém na regulação da transpiração e no conteúdo de umidade interior. O cloro tem uma grande mobilidade em alguns cultivos, e é transportado rapidamente até as áreas com atividade fisiológica, mas no caso da cannabis não costuma ser assim, por isso comporta-se como um elemento imóvel. Por essa razão a carência de cloro é detectada nas folhas novas ou mais jovens, onde aparecem pontas ou bordas queimadas, adquirindo tons bronzeados ou pálidos. Se ao fazer um transplante você vê que as raízes têm as pontas muito grossas, é possível que tenham deficiência de cloro, especialmente se após o transplante a planta cresce de maneira muito lenta. Os excessos de cloro costumam ocorrer em cultivos onde se rega com água da torneira muito dura, e os sinais têm a ver com a acumulação de sais que provoca, já que supõe o bloqueio de absorção de outros muitos nutrientes. Para solucionar este problema de maneira fácil, você pode fazer uma lavagem de raízes com água destilada ou de osmose.
✅ Conclusão
Neste artigo, pretendemos dar-lhe alguns conselhos para que identifique o que pode estar sofrendo a sua planta, mas sobretudo para que tente prevenir qualquer problema futuro no seu cultivo de interior ou exterior. Se a sua planta começa a mostrar folhas amarelas, temos a certeza de que é um problema menor que poderá resolver de forma simples, seguindo também os conselhos propostos por Pevgrow tanto neste como em outros posts. Esperamos que tenha sido do seu agrado e não hesite em compartilhar as suas experiências connosco, estaremos encantados em ouvi-lo e em aprender novos conhecimentos relacionados com a nossa doce medicina. Até o próximo post. Até breve.